Adeus, paraíso fiscal (calma, não é o bitcoin). Suíça vai ter de entregar automaticamente todos os dados das contas de clientes estrangeiros a partir de 2018
Bancos suíços administram R$ 21 trilhões, metade desse valor é de estrangeiros; país se tornou destino de recursos oriundos de fraude fiscal. A Suíça, líder mundial na gestão de fortuna “offshore” (fora dos países de origem), renunciou formalmente ao segredo bancário ao adotar a troca automática de informação bancária com outros países, em meio a pressões dos Estados Unidos e de países da Europa.
O governo suíço aprovou mandatos de negociação com países parceiros para implementar a nova norma internacional sobre troca automática de informação entre os fiscos de 38 parceiros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Pelo plano, os bancos começarão a coletar dados de clientes estrangeiros a partir do primeiro dia de 2017, e as primeiras trocas automáticas de informação serão em 2018.
Com o novo padrão global, as instituições terão de revelar aos fiscos dados de clientes com depósitos acima de US$ 250 mil. Uma vez por ano, os governos terão informações de suas instituições e as trocarão com outros países para frear a evasão fiscal e ajudar autoridades a identificar quem esconde dinheiro no exterior.
Então, a dica é para comprarem bitcoins, pois com os bancos cada vez mais transparentes para o estado, a criptomoeda será um porto seguro para estes clientes e a valorização do bitcoin consequentemente será ainda maior que o previsto.